Prefeitura de Palmas começa a instalar armadilhas para o monitoramento do mosquito Aedes aegypti em várias áreas da Capital

Prefeitura de Palmas começa a instalar armadilhas para o monitoramento do mosquito Aedes aegypti em várias áreas da Capital

Ao todo, 285 ovitrampas estão sendo colocados em pontos estratégicos

Em mais uma ação no enfrentamento ao Aedes aegypti, vetor que transmite a Dengue, Chikungunya, Zika Vírus e a Febre Amarela Urbana, a Prefeitura de Palmas iniciou a instalação de 285 armadilhas ovitrampas, que estão sendo instaladas pela Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) da Secretaria Municipal da Saúde (Semus) em pontos estratégicos e mapeados pela equipe da UVCZ. Por meio delas pretende-se obter dados entomológicos para vigilância do vetor das arboviroses nas áreas descobertas do município de Palmas.

As ovitrampas são compostas por um recipiente plástico de cor preta com 9 cm de altura e 12 cm de diâmetro, no qual se adiciona aproximadamente 350ml de água.

“O frasco tem perfurações nas paredes laterais a 2/3 de altura do recipiente a partir do fundo que são destinadas a drenar o excesso de água advinda de chuva ou não. Como suporte para a oviposição utiliza uma palheta de Eucatex com 12 cm de comprimento e 3 cm de largura que serão monitoradas pela equipe da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ)”, detalha o coordenador da Unidade, Auriman Cavalcante.

As armadilhas serão distribuídas nas micro áreas onde não têm a presença do agente de Combate às Endemias (áreas descobertas). A quantidade de armadilhas é determinada pelo tamanho do território monitorado.

Instalação na residência

Conforme o biólogo da UVCZ, Anderson Soares, a instalação da armadilha é precedida por visita domiciliar com a intenção de esclarecer ao morador sobre o trabalho e obter a permissão para a realização da pesquisa em seu domicílio.

”Após a permissão, a armadilha é instalada no peridomicílio [área ao redor do domicílio, num raio não superior a cem metros], em local sombreado, protegido de chuva e animais. Com este monitoramento, espera avaliar e determinar a distribuição espacial de Aedes nas áreas descobertas do município”, explica o biólogo, acrescentando ainda que o estudo também permite verificar o nível de infestação vetorial dentro dessas áreas identificando o período nos quais as atividades de controle vetorial devem ser intensificadas.

Este estudo está sendo desenvolvido pela UVCZ em parceria com o Laboratório de Entomologia Médica do Estado do Tocantins.

Por: Redação Palmas Infoco.

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