Projeto de Lei cria Banco de Emprego para mulheres vítimas de violência doméstica em Palmas

Projeto de Lei cria Banco de Emprego para mulheres vítimas de violência doméstica em Palmas

Visando colaborar com a sobrevivência e independência financeira de mulheres vítimas de violência, a vereadora Laudecy Coimbra (SD), apresentou no último dia 6, um Projeto de Lei que cria Banco de Empregos para mulher vítima de violência doméstica em Palmas-TO. Para fins da presente lei, as formas de violência doméstica contra a mulher são aquelas dispostas no artigo 7º, incisos I a V, da Lei 11.340/2006 – Lei Maria da Penha. Conforme o PL, o Poder Executivo Municipal poderá promover medidas de incentivos a empresas que se cadastrarem e oferecerem vagas de emprego e/ou trabalho no Banco de Empregos, sendo vedada a discriminação, de qualquer natureza, da Mulher vítima de violência doméstica cadastrada no Banco de Empregos

Os objetivos do Programa são proporcionar apoio as vítimas de violência doméstica, ajuda ao atendimento psicológico físico e mental, através de profissionais disponibilizados pelo Poder Executivo Municipal, além da inserção no mercado de trabalho, proporcionando, cursos profissionalizantes, cursos artesanais e manuais. A execução do Programa ocorrerá nos moldes e dependências físicas a serem definidas por ato do Poder Executivo Municipal. Os critérios para a utilização do Banco de Empregos ficam condicionados à apresentação de cópia do Boletim de Ocorrência (B.O), onde conste a descrição dos fatos ou cópia da decisão judicial que concede medida protetiva, nos termos do artigo 22 da Lei 11.340/2006; e cópia do exame de corpo de delito, quando este constituir a prova material do crime. O programa realizará anualmente campanha contra violência doméstica, e ocorrerá sempre em 10 de outubro, data que celebra a luta contra a violência a mulher criada no ano de 1980.

Conforme a Parlamentar, o Projeto de Lei mostra-se necessário e importante na medida em que muitas mulheres vítimas de violência doméstica que, em geral são de classes menos favorecidas, ao denunciarem seus agressores veem-se sem amparo público, sem emprego para manter a si e eventuais dependentes. Muitas mulheres se sujeitam a agressão devido a dependência financeira. A criação desse mecanismo específico tem o intuito de facilitar o ingresso ou reingresso dessas mulheres no mercado de trabalho, de forma a possibilitar que não mais dependam para sobreviver daqueles que as agrediu”, justifica.

Ascom Vereadora Laudecy Coimbra

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